Após um processo de testes e análises de amostras para comprovar que os produtos usados pela indústria têxtil não possuem substâncias nocivas que possam provocar danos à saúde, a Círculo S/A conquistou a certificação OEKO-TEX. Dessa forma, a empresa se torna uma das pioneiras no setor a obter a certificação que reúne 17 institutos independentes na Europa e no Japão, que desenvolvem métodos de teste e valores-limite para a indústria têxtil, a fim de manter um padrão de qualidade dos produtos.
A certificação exige que a empresa possua processos bem definidos quanto à rastreabilidade de produção, padronização de processos, controle produtivo e gestão de fornecedores eficiente. “É fundamental que todas as áreas envolvidas nestes itens estejam em alinhamento constante, pois qualquer processo não conforme gera uma dificuldade na obtenção da certificação”, explica Felipe Vidoto Dutra, coordenador de P&D da Círculo S/A.
Os ensaios necessários para controle de qualidade dos produtos são fundamentais para garantir que todo o processo esteja dentro das normas exigidas para a certificação. O trabalho junto aos fornecedores também deve ser contínuo, já que qualquer matéria-prima que esteja fora dos padrões impacta negativamente nos resultados.
Com mais este reconhecimento, a Círculo S/A reforça a confiabilidade em seus produtos, impactando positivamente em seu posicionamento no mercado nacional e internacional. “Isso garante ao mercado consumidor que nossos produtos não possuem substâncias tóxicas e nocivas à saúde, bem como mostra um comprometimento em ter um processo controlado, seguro e sustentável em toda a sua cadeia”, completa Dutra.
Para assegurar a continuidade e transparência no processo, a certificação da OEKO-TEX é renovada anualmente, bem como os critérios que são revisados com a mesma frequência.
Outras certificações
A Círculo S/A está sempre atenta à qualidade em seus produtos e processos para oferecer o melhor à toda a cadeia produtiva. Para comprovar, coleciona algumas certificações que atestam o cuidado com a matéria-prima, substâncias usadas, sustentabilidade e resultado final do produto. Uma delas é o selo eureciclo, que certifica a empresa pela logística reversa de embalagens pós-consumo, através de uma plataforma de rastreamento de notas fiscais emitidas por cooperativas e operadores de reciclagem parceiros. Já o movimento Sou de Algodão reúne agentes da cadeia produtiva e da indústria têxtil para acompanhar e incentivar a jornada do algodão ambientalmente correta, socialmente justa e economicamente responsável.
“Vale destacar também o Inventário de Gases do Efeito Estufa, que fizemos para termos o indicador e planejar quais ações a empresa pode realizar para reduzir a quantidade de CO2 por quilo produzido. Hoje, estamos com 0,26 quilo de CO2 por quilo de fio produzido. A média das indústrias têxteis que possuem inventário está em 0,28 quilo de CO2 por quilo de produto. Estamos também em processo de acreditação pelo GHG protocol, que garantirá um registro dessas ações e um selo para utilizarmos em nossos produtos. Todas essas ações são bases para implementação do nosso sistema ESG e um alinhamento estratégico com os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS)”, acrescenta Dutra.