Especialista fala sobre como a tecnologia pode ser aliada do consumidor no processo

A pandemia transformou, e continua transformando, o nosso dia a dia. Com o varejo não é diferente. As prioridades e demandas dos consumidores não são mais as mesmas, assim como o que se exige das empresas hoje é muito mais presença digital. Ainda que estejam sendo medidos, alguns impactos comportamentais do distanciamento social já podem ser entendidos. Jonatan da Costa, CEO da Área Central — empresa de  tecnologia para a gestão de centrais de negócios, que são empreendedores de um mesmo setor, que se unem para fortalecer suas marcas e tornarem mais competitivos — comenta as principais tendências que se desenham para o futuro próximo.

Disputa entre lojas físicas e virtuais

“Um dos pontos principais é a disputa do varejo online com as lojas físicas, que deve se intensificar. Segundo um levantamento da Ebit|Nielsen, o Dia dos Pais de 2020 teve 8,2 milhões de pedidos online (37% a mais do que no ano passado), que resultaram em um faturamento de R$ 3,5 bilhões (aumento de 41%) e ticket médio de R$ 434 (variação de 3% em comparação ao mesmo período de 2019)”, aponta Jonatan.

Apoio ao comércio local

Outra tendência apontada pelo especialista é o apoio ao comércio local, que foi um apelo grande no início da pandemia e virou realidade. “A conscientização adquirida nesse período, de comprar do “mercadinho de bairro”, pode fazer com que o consumidor ainda compre desses estabelecimentos, para que eles não deixem de existir”.  Além disso, a tecnologia é aliada da prática, como a da própria Área Central, que incentiva as compras conjuntas e a gestão das entidades associativas, para que os negócios busquem ações e estratégias de se manterem ativos e relevantes no mercado.

Mercados do futuro e automação

Uma tendência forte para o varejo também são os chamados “mercados do futuro”, em que a figura do atendente não existe mais, o cliente realiza um auto atendimento, respeitando as regras de distanciamento social. “A automação comercial é uma aplicação da tecnologia muito mais próxima ao dia a dia do lojista devido ao cenário atual. Os conhecidos softwares de gestão são um exemplo prático. Essas ferramentas foram sendo renovadas ao longo dos últimos anos com a expansão da internet, dos sistemas em nuvem, dos dispositivos digitais (smartphones, tablets e notebooks) e seus aplicativos”, diz Jonatan.  

Hoje, os sistemas de gestão de loja para automação comercial são mais práticos, rápidos e intuitivos de usar. Além disso, já são mais personalizados para atender as necessidades do varejo, especialmente dos micro e pequenos, inclusive em relação ao investimento para implantação da solução.

Transparência e apoio da tecnologia

O especialista alerta que a demanda por transparência também deve ser maior, isso para a cadeia de suprimentos porque o consumidor está cada vez mais exigente e estarão preocupados em saber de onde os produtos vêm. Com isso, os varejistas precisarão ser mais transparentes sobre suas cadeias de suprimentos. “Novamente a tecnologia é aliada, como por exemplo, no desenvolvimento de aplicativos de compra que filtram e traçam a trajetória do produto e o cliente pode dar check em categorias que são essenciais para ele, como produtos veganos ou de empresas que não fazem testes em animais”, finaliza Jonatan.

 

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